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Frequentemente, os gestores de logística são apresentados a variados conceitos que podem surgir durante as atividades rotineiras do setor. Cada vez mais o desenvolvimento de novas técnicas e ferramentas atuam no dia a dia.

Por exemplo, é bem provável que um profissional da área alocado na gestão de estoque tenha escutado falar sobre o Stock Keeping Unit. Na atualidade, esse é um tema de grande importância para alcançar operações de qualidade, principalmente dentro do contexto citado.

Para garantir que você esteja atualizado com as principais práticas do setor logístico, preparamos um conteúdo que explica sobre o conceito e a utilidade do Stock Keeping Unit. Continue a leitura para conferir na íntegra!

Navegue e aprenda mais sobre o Stock Keeping Unit

O que é o Stock Keeping Unit?

O termo Stock Keeping Unit, ou a sua sigla SKU, define um código de identificação para classificar e organizar itens. A tradução para o português, comumente, é Unidade de Manutenção de Estoque. Esse nome oferece um bom resumo do principal objetivo que se espera alcançar ao utilizar a estratégia.

A ideia central é que o SKU seja intuitivo e simples de ser memorizado. Dessa forma, ele minimiza o risco de confusão ou erros por parte dos envolvidos nas atividades de estoque da empresa. Porém, cada item deve possuir a sua própria identificação para que o controle seja o mais preciso possível.

Um exercício mental rápido para facilitar o entendimento do SKU envolve pensar em dois itens semelhantes, como por exemplo, duas capas para smartphones. Digamos que uma delas esteja classificada como modelo A, constituída por uma capa amarela, e a outra como modelo P, em que se trata de uma capa preta. O ideal é que cada uma receba seu próprio SKU para facilitar a localização dos itens.

Com o princípio de praticidade em mente, podemos dizer que um código ideal para o primeiro tipo seria CPAM. Nesse caso, o CP faz menção ao item capa e o AM a cor do objeto. Seguindo a mesma ideia, o segundo modelo poderia ser CPPT.

Ao adicionarmos a informação de que ambas são destinadas a um aparelho Xiaomi Mi, podemos especificar ainda mais, incluindo uma nomenclatura que se refere ao smartphone. O resultado alcançado equivale aos códigos CPAM-XMI e CPPT-XMI.

Caso as características únicas de cada produto sejam exploradas, como o fato das capas terem a propriedade antiqueda, existe a chance de expandir os identificadores, incluindo essa particularidade para ressaltar uma diferença em relação aos modelos comuns. Assim, o código final para ambos pode ser: CPAM-XMI-AQ e CPPT-XMI-AQ.

Ficou mais fácil perceber que o Stock Keeping Unit trata das especificidades do produto para gerar códigos únicos capazes de diferenciar as suas variações. Portanto, é comum que os responsáveis busquem classificações com base em categorias, como:

  • Item
  • Marca
  • Modelo
  • Cor
  • Características únicas (como material, propriedades, etc)

Outro ponto importante na criação dos códigos de SKU é ter atenção para evitar o uso de números e letras parecidos, como ocorre com a letra “I” e o numeral “1”. Embora aparente ser um detalhe mínimo, é possível evitar erros pontuais durante a etapa de expedição do setor com esse simples cuidado.

Por fim, cada empresa pode desenvolver um SKU que atenda às suas necessidades. Em virtude disso, os identificadores são reservados apenas para uso interno, de forma a evitar o risco de que fornecedores façam alterações nos próprios códigos e causem prejuízos operacionais para a sua empresa.

Definido o Stock Keeping Unit, os produtos são catalogados e inseridos no sistema com seus códigos de identificação, o que possibilita uma série de vantagens operacionais no dia a dia.

profissionais conferindo estoque com stock keeping unit

Quais os benefícios no uso do SKU?

Podemos definir quatro pontos positivos entre os principais benefícios na utilização correta do Stock Keeping Unit para as operações logísticas da empresa. Vamos nos aprofundar um pouco mais a respeito de cada um.

As vantagens do SKU na Logística:

  1. Melhor identificação de itens
  2. Minimizar erros operacionais
  3. Gestão otimizada de estoque
  4. Precisão na análise dos produtos

Identificação dos produtos

Com os itens classificados por códigos únicos, a comunicação se torna bem mais assertiva, pois os colaboradores envolvidos passam a se referir aos produtos utilizando seus identificadores. Dessa forma, o entendimento das questões envolvidas também ganha em agilidade.

Por exemplo, a informação da necessidade de verificar o lote Y do produto CPAM-XMI-AQ indica claramente aos responsáveis de que se trata da capa amarela antiqueda do Xiaomi Mi, excluindo as suas possíveis variações do assunto.

Redução de erros

Uma melhor identificação também vai resultar em erros reduzidos por parte dos colaboradores que fazem a movimentação, a separação e o envio dos produtos em um centro de distribuição. O procedimento torna-se intuitivo e preciso quando se refere a um código específico que determina claramente os itens.

Gestão do estoque

Consequentemente, realizar o controle da entrada e saída de produtos no estoque passa a ser um processo mais ágil. A previsão da reposição de algum item em particular é mais fácil de ser feita, assim como a identificação de lotes defeituosos. O processo como um todo ganha em otimização e beneficia o fluxo logístico da empresa.

Relatórios de análise

Alinhado a uma gestão precisa do estoque, os relatórios para análises dos produtos mostram dados mais específicos. Isso permite estudar a participação dos itens isoladamente, percebendo a dimensão de sua atuação, seja na atividade de venda ou de compra.

É possível elencar os produtos que precisam ser tratados como prioridade e separá-los de peças secundárias. Como resultado, a empresa terá números adequados para se preparar quanto a eventuais fatores externos ou internos que afetem seu estoque.

Porém, ao esclarecer o conceito e os benefícios do SKU, é comum esbarrar em dúvidas geradas pela semelhança dessa classificação com outro sistema de gerenciamento de produtos. Por isso, vamos explorar as principais diferenças responsáveis por caracterizar os dois.

As diferenças entre o Stock Keeping Unit e o código de barras

Por tratarem da identificação dos produtos, é natural a confusão entre o SKU e o código de barras. Muitos acreditam que os dois se referem ao mesmo tema, fato que não é verdadeiro, como vamos explorar neste tópico.

O código de barras nasceu do EAN (European Article Number, ou Numeração de Artigo Europeia), uma estrutura numérica de treze dígitos desenvolvida para classificar os produtos. Com ele, as empresas podem encontrar erros de forma rápida, além de tornar acessível o controle na transação comercial das mercadorias.

O EAN-13, como também é conhecido o código de barras, é exclusivo para cada produto e nunca pode ser repetido. Embora seu desenvolvimento tenha acontecido na Europa, a prática se expandiu globalmente.

As principais diferenças em comparação ao SKU estão no fato do EAN ser utilizado amplamente pelos varejistas, inclusive, sendo exigido na maioria dos marketplaces e sistemas integradores. Logo, sua utilização será padrão e vinculada às atividades externas, o que obriga a apresentação do código pelas empresas.

Por outro lado, o SKU é voltado para a identificação interna. Seu objetivo visa ser o mais intuitivo possível para os colaboradores, de forma que reconheçam o produto ao qual o código se refere com facilidade.

Além disso, o Stock Keeping Unit pode ser constituído por uma combinação de letras e números. Essa é outra diferença em comparação ao código de barras, pois este precisa ser exclusivamente composto por numerais.

Entender a respeito do Stock Keeping Unit é uma forma de manter os seus conhecimentos atualizados no campo da logística

Com esse conteúdo, você pode conhecer o conceito por trás do SKU e os principais benefícios que a aplicação bem elaborada desse identificador disponibiliza para as empresas. Foi possível conferir também as diferenças específicas entre o Stock Keeping Unit e o código de barras.

Quando combinado a soluções estruturadas da logística, o SKU adiciona um impacto positivo no modelo e permite maior segurança durante a expedição de produtos. De fato, é um importante componente para o funcionamento eficaz de uma dark store, das entregas corretas no sistema same day delivery e dos processos corretos de picking e packing.

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Dúvidas Frequentes sobre o Stock Keeping Unit

O que é o SKU de um produto?

O Stock Keeping Unit é um código de identificação utilizado internamente pelas empresas. Seu principal objetivo é permitir um reconhecimento rápido do produto, aliado a precisão para evitar erros entre os itens.

Como fazer um SKU?

O ideal é que o SKU seja intuitivo e de fácil memorização, por isso, os responsáveis pela definição costumam levar em conta fatores determinantes, como a marca, modelo e cor dos itens. Embora cada empresa possua a liberdade para compor o código de forma independente, também é comum evitar o uso de números e letras semelhantes para não gerar confusão.