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A gestão de qualidade em uma empresa torna-se essencial para uma execução correta dos processos. Para que a análise seja certeira e os resultados desejáveis possam ser devidamente alcançados, a verificação dos procedimentos permite avaliar as práticas que estão sendo empregadas nessas atividades e identificar falhas ou as melhorias necessárias.

O ciclo PDCA pode ser utilizado para o aperfeiçoamento contínuo destes procedimentos. Ele funciona como uma metodologia que permite visualizar, através de etapas, os implementos de otimização a serem aplicados nos mais diversos setores da empresa.

Este artigo irá explicar o que é o PDCA, assim como trará sugestões que apresentam o seu uso no contexto logístico empresarial.

Navegue e aprenda mais sobre o PDCA na Logística

O que é o Ciclo PDCA?

A sigla PDCA vem da nomenclatura inglesa para o método que é composto por quatro etapas nomeadas como Plan-Do-Check-Act. Ou em tradução literal para o português, Planejar-Executar-Verificar-Agir.

Este modelo foi criado por Walter A. Shewart, na década de 20. No entanto, seu uso foi popularizado por William Edwards Deming e, por conta disso, ficou conhecido como “ciclo Deming”. Ambos são personalidades importantes no desenvolvimento de gestão da qualidade e processos estatísticos, contribuindo para o aprimoramento do método.

O intuito do PDCA é promover melhorias contínuas para os processos nos quais é aplicado. Seu funcionamento muitas vezes é representado de forma cíclica, justamente para sugerir a necessidade de o método estar em constante atividade.

Com o uso do ciclo é possível identificar os eventuais problemas e os seus causadores. Ter a informação destas causas permite a manutenção de soluções eficazes. Ao estabelecer um padrão de acompanhamento, os dados obtidos no final do PDCA são mais fáceis de serem validados pelos responsáveis e as informações obtidas como resultado vão ter maior grau de confiabilidade.

Para alcançar este objetivo, o PDCA trabalha nas quatro etapas citadas no primeiro parágrafo. Cada uma receberá uma melhor abordagem no próximo tópico.

Homem implementando melhorias após o ciclo PDCA

Quais as etapas do PDCA?

As etapas do PDCA tornam a visualização dos problemas e a formulação de propostas para eliminá-los mais simples de executar.

Planejar (Plan)

A etapa de planejamento trata da identificação do problema ou de qual processo necessita de melhorias. Durante este momento, são definidas as ações que devem ser realizadas na tentativa de alcançar o resultado desejado. Os indicadores (KPIs) e metas pretendidos também são traçados durante esta primeira fase do ciclo.

Um cronograma deve ser montado para estabelecer prazos referentes às entregas, bem como a definição dos responsáveis por cada atividade envolvida no projeto. Desta forma, a comunicação interna é beneficiada com todos sabendo a quem solicitar as informações. Todas as ações posteriores devem ser destacadas ainda no planejamento.

Executar (Do)

Também é chamada de “estágio de testes”. Durante esta etapa, as soluções escolhidas são colocadas em prática. É comum que os colaboradores recebam treinamentos, previstos anteriormente, como um meio para torná-los aptos a implementar uma atividade necessária.

É o momento principal do ciclo, pois através da execução que será possível mensurar os resultados com os métodos propostos. Por conta disso, um acompanhamento próximo é essencial, de forma a evitar que desvios do planejamento ocorram e reduzam a efetividade do projeto.

Verificar (Check)

Os dados obtidos durante a execução serão comparados aos resultados desejáveis estabelecidos na etapa de planejamento. As informações registradas durante a execução ajudam a mensurar o efeito das falhas e soluções para o projeto como um todo, bem como fornecer embasamento para aprimorar a metodologia aplicada.

Normalmente, o uso de gráficos e outras ferramentas de apoio à decisão ganham destaque para facilitar a análise dos indicadores e metas com o conteúdo obtido até o momento.

Agir (Act)

Após a verificação dos dados, é realizada a etapa final para implementação das soluções aplicadas. Caso os desvios sejam notados em relação ao resultado desejado, o projeto deve retornar às fases anteriores para observar possíveis erros de execução. Após serem corrigidos, as etapas de execução e análise ocorrem novamente para outra validação.

Se os resultados estiverem de acordo com o traçado no planejamento, todo o projeto deve ser documentado, padronizado e devidamente repassado aos demais colaboradores para garantir a efetividade das operações.

Novos problemas ou oportunidades de melhorias podem surgir a partir dos resultados, então o ciclo se repetirá para resolução do que for identificado.

Embora o resumo apresentado trate de um modelo genérico, o PDCA tem atuação nas mais diversas áreas das empresas para garantir a qualidade. No caso do setor de logística, não será diferente. Abaixo, são apresentados exemplos simples de como o uso do ciclo pode trazer benefícios nesse caso.

Como o ciclo PDCA pode atuar na Logística?

Com o avanço tecnológico aplicado à realidade corporativa, diversos meios de integração e automatização permitem a extração de dados voltados ao operacional da gestão de estoques e os demais processos logísticos.

O uso de WMS (Warehouse Management System) torna a transferência de informações sobre mercadorias mais rápida e intuitiva, além de auxiliar a coordenação entre os setores responsáveis. Assim, o gerenciamento da cadeia de suprimentos permite extrair dados para a mensuração de problemas em que o uso do PDCA se tornaria proveitoso.

Podemos realizar a separação de algumas dores características dos e-commerces, no contexto da logística, dentro das etapas do PDCA.

Ao identificar os problemas que precisam ser solucionados, os processos subsequentes vão ser alvos de melhorias através do ciclo:

  1. Erros na separação dos itens.
  2. Atrasos nas entregas de produtos por rotas incorretas.
  • Planejar
  1. Uma possível solução é a implantação do rastreio através do WMS e scanners de códigos de barras.
  2. Com um sistema integrado, os motoristas podem ter suas rotas pré-determinadas para maior efetividade.
  • Executar
  1. Obrigatoriamente, o colaborador deve realizar o rastreio dos produtos com o scanner, impedindo a separação incorreta.
  2. Os caminhos são repassados através de um “roteirizador” para os motoristas.
  • Verificação
  1. São analisados os resultados da possível redução de erros.
  2. Os dados referentes a quantidade de atrasos são verificados em comparação às médias anteriores.
  • Ação
  1. Os dados são armazenados e o modelo é implementado com sucesso.
  2. O modelo com a roteirização torna-se padrão para garantir eficácia na entrega.

Realizar esse modelo de gestão, de acordo com o proposto no PDCA, auxilia na identificação das melhorias como um todo.

O ciclo PDCA na logística pode representar uma importante ferramenta para otimizar os processos e evitar gargalos operacionais.

Efetuar este controle de qualidade nas operações logísticas pode evitar custos extras por desperdícios, estejam relacionados ao tempo excessivo empregado em determinada atividade ou por falhas na própria estrutura, como viagens longas sem o apoio de um roteiro.

Ter a aptidão para garantir o melhor dos procedimentos de armazenamento dos itens, separação e envio, traduzem o diferencial de uma marca com o seu cliente diante do alto grau de competitividade no cenário atual. Portanto, é necessário contar com experiência para poder extrair o melhor do setor logístico.

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Dúvidas Frequentes sobre o ciclo PDCA na Logística

O que é o ciclo PDCA?

É um modelo para controle da qualidade das operações. Desenvolvido na década de 20, o PDCA é uma sigla para Planejar (Plan), Executar (Do), Verificar (Check) e Agir (Act). Ele estrutura um projeto de melhoria ou solução através de quatro etapas e permite a padronização dos resultados obtidos.

Onde o PDCA pode ser aplicado?

O ciclo PDCA pode ser aplicado em uma gama abrangente de setores, incluindo a gestão hospitalar, empresarial, educacional e, dentro destes, nas áreas como produção e logística. O modelo é planejado de forma a atuar em um círculo. Com isso, ele permite a avaliação e aprimoramento constante dos processos.

Dúvidas Frequentes sobre Dark Stores na Logística

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Como a adaptação ao e-commerce ajuda as empresas?

A transformação de lojas físicas em Dark Stores permite que as empresas se adaptem ao crescente mundo do e-commerce, aproveitando a infraestrutura existente e otimizando processos.

Como a Dark Store ajuda na redução de custos?

Ao focar apenas na logística e não no atendimento ao cliente, as empresas podem reduzir custos com funcionários de atendimento. Além disso, ao operar como um centro de distribuição, os custos operacionais, como água e luz, são minimizados.

Qual é o impacto da Dark Store na 'última milha' da entrega?

Com a proximidade dos consumidores, a última milha se torna mais eficiente, reduzindo custos e tempo de entrega.

Quais são as vantagens logísticas para os consumidores ao ter uma Dark Store em sua região?

Os benefícios diretos incluem redução do custo de entrega devido a centros de distribuição mais próximos, entregas no mesmo dia ou no dia seguinte e o uso de entregadores locais que estão familiarizados com a área, aumentando a eficiência.

Quais são os desafios de transformar uma loja física em uma Dark Store?

Transformar uma loja física em uma Dark Store não é uma tarefa fácil. As empresas precisam adaptar seus processos para se concentrar exclusivamente na logística e no micro-fulfillment. Além disso, com a loja física não atendendo aos clientes da mesma forma, as empresas precisam redirecionar seus esforços de marketing para o ambiente online.